sábado, 25 de maio de 2013

O TEMPO NÃO PARA

Poucas coisas são iguais para todo mundo nesse mundo, mas tem duas que ninguém pode negar que, seja rico ou seja pobre, elas acontecem exatamente da mesma forma para quem quer que seja. São elas as sensações decorrentes das necessidades fisiológicas e o tempo.

Todo mundo sabe que todo mundo sente fome, sede, sono e vontade de ir ao banheiro. Não importa se você é da classe A, B, C ou D, o barulho do ronco do estômago é o mesmo, a sensação de boca seca é a mesma, o sentimento de embriaguez por falta de sono idem e, sim, as fezes e urina não diferem em nada de uma pessoa para outra. Podem variar um pouquinho na cor e, de vez em quando, na consistência, mas a ideia básica é igual para todo mundo.

Com o tempo, não é diferente. Para todo mundo, o dia tem 24 horas, 1.440 minutos, 86.400 segundos. Normalmente, as pessoas distribuem seu dia em atividades principais: dormir, trabalhar, estudar e o lazer. Algumas atividades intermediárias como tomar banho, comer e ir ao banheiro vão se encaixando ao longo do dia e da noite. Obviamente, em alguns momentos da vida, temos que dormir menos, pois o estudo ou o trabalho exigem grande parte das nossas horas. Em outras, vamos dormir mais porque o cansaço é tão grande que não sobra ânimo para fazer mais nada.

Existem, ainda, aquelas horas em que você faz nada não porque não tenha o que fazer, mas porque faltou uma coisinha básica na sua atitude: planejar o seu tempo, ou melhor, suas ações no tempo.

Muitas pessoas usam a falta de tempo como desculpa para não fazer coisas que gostariam ou que precisam fazer. Elas se apegam a algumas ideias fixas e, por conta dessas ideias, encontram a desculpa ideal para justificar sua ociosidade.

Um bom exemplo é a desculpa para não fazer atividades físicas. Geralmente, se fala que, para entrar em forma ou manter a saúde é preciso fazer uma hora de exercícios físicos diariamente ou, no mínimo, três vezes, por semana. Quando a pessoa não dispõe de uma hora inteira para cumprir o que considera ser o ideal, acaba mesmo é assistindo televisão na sala de casa.

Administrar as ações no tempo até que não é difícil. Exige uma análise da sua rotina, uma reflexão sobre quais tarefas são realmente importantes, quais não são tão urgentes, o que pode ser delegado à outra pessoa e o que definitivamente precisa ser eliminado da sua agenda.

É aí que a coisa começa a complicar.

Abrir mão do que traz conforto é muito difícil. Requer foco e disciplina. Não é qualquer pessoa que tem força de vontade para colocar em prática essas duas competências. Se fosse fácil, não existiria tanta gente reclamando que não conquistou o que queria na vida.

Uma boa dica para começar a administrar suas ações no tempo é responder a seguinte pergunta: onde você quer estar, pessoal ou profissionalmente, num período de curto, médio ou longo prazo? Se a sua resposta for "da mesma forma que estou hoje, sem mudar uma vírgula", nem precisa continuar lendo esse texto.

Agora, se você tem alguma intenção de fazer alguma coisa diferente, defina suas metas, identifique quais ações são necessárias para ajudá-lo a correr atrás do que deseja e, aí, encaixe essas ações na sua rotina diária. Se for o que realmente quer, você dará um jeito de encaixar.

Aí, você começará a olhar o tempo de uma forma diferente, como quem valoriza um bem que é muito precioso para ser desperdiçado.

Por hora, é melhor aceitar que cansaço todo mundo sente. Dor de barriga também. Nem um nem outro é desculpa para ficar deitado vendo o tempo passar.

Afinal, o tempo não para. É você que decide se querer parar no tempo!

2 comentários:

victor disse...

Oi meu amor, voce esta bem critica hoje hein !!
o texto esta bem claro e preciso, realmente o tempo é igual para todos, como o sol nasce para todos, voce é quem decide o que fazer com ele, o tempo e o sol. super beijo minha escritora.

victor disse...

Lindo ensaio, gostei muito, é por ai mesmo o caminho, tem gente que quer caminhar outros não, fazer o que cada um é cada cada um. grande beijo te amo