domingo, 13 de novembro de 2011

QUEM DÁ BOLA PARA A INTUIÇÃO?

Parece um grilo "martelando" na nossa cabeça e acontece justamente nas situações em que mais precisamos ouvir alguém, principalmente a nós mesmos.

Estou falando da intuição, aquela voz que insiste em nos dizer alguma coisa, mas que, geralmente, consideramos como uma preocupação exagerada da nossa parte. Normalmente, deixamos passar.

Eu sempre interpretei a intuição como um desejo que ocupa nossa cabeça, algo que queremos muito que se realize e que, por isso, sobre o qual insistimos em pensar.

Nos últimos tempos, porém, de tanto ouvir o tal grilo na minha cabeça nas mais diversas situações (nenhuma delas relacionada a um desejo pessoal), resolvi entender o seu real significado.

A palavra intuição vem do latim "intueri", que significa considerar, ver interiormente ou contemplar. De acordo com o que pesquisei, trata-se de uma forma de conhecimento que está dentro de nós, fruto das nossas experiências de vida. Diante de uma situação pela qual já passamos inúmeras vezes, por exemplo, nosso cérebro ativa as experiências decorrentes dessa situação e começa a nos "lembrar" o que pode acontecer, nos ajudando a tomar uma decisão.

Sinto muita intuição com os assuntos do trabalho. Quando faço algo no piloto automático, que já estou acostumada a fazer de olhos fechados, uma voz interior me lembra tudo o que pode dar errado. Nas vezes em que não dei ouvidos a essa voz, pensei: "eu estava adivinhando que isso poderia acontecer..."

Nem sempre esse grilo nos alerta para coisas ruins. Acontece também quando temos que fazer algo para agradar outras pessoas, como na hora de escolher um presente. Já perdi a conta dos presentes que escolhi, por intuição, e que eram exatamente o que as pessoas gostariam de ganhar. Coincidência? Acho que não... É mais um exemplo do conhecimento que acumulamos pela convivência, pela nossa atenção aos detalhes, às falas, por prestar atenção nos outros.

Dar bola ou não para a intuição depende de quanto confiamos em nós mesmos. Isso fica mais fácil quando nos conhecemos. Por isso, devemos aproveitar ao máximo as oportunidades de desenvolver o autoconhecimento e de aprender com as lições que cada situação traz para nossa vida.

Afinal, quem melhor do que nós para nos dar os melhores conselhos?

4 comentários:

Lucimara Fernandes disse...

Oi Ká,
Eu, em relação ao trabalho, consigo resolver rapidamente os problemas, quando depende de mim... Mas, em relação a minha vida pessoal e afetiva, tenho muita dificuldade em tomar decisões... Penso demais, como muitas vezes ouvi das pessoas... Costumo pedir conselhos e analisar as opiniões dos outros, mas na hora de decidir, procuro seguir a minha intuição. Se dá certo ou não, só o tempo para responder...
Parabéns pelo post!
Beijos

Meyre Lapido disse...

A intuição deve ser o primeiro presente que recebemos do Universo, depois veio o livre-arbítrio.
A intuição nos dá conselhos, e o livre-árbitrio nos dá o poder da decisão. Temos só que aprender a usar esses presentes.

Lucimara Fernandes disse...

Adorei isso Meyróca!!!
bjs

Carolina C Souza disse...

Eu gosto muito de ouvir minha intuição. É impressionante como a nossa voz interior é mais sábia que nós mesmos...rs

Beijos!